Odisseia (713 a.C.), de Homero


Sofisticada, a segunda epopeia de Homero inicia sua narrativa da longa viagem de retorno ao lar do herói Odisseu no seu clímax. Deixando-o na sua última parada antes de casa, o grande poeta volta a fita e nos contar a história do Cavalo de Troia, como o rei de Ítaca enfureceu Possêidon e os apuros no mar que sofreu por conta do poderoso inimigo. 

Em casa, sua esposa e filho esperam por ele enquanto todos duvidam de seu retorno. Mas são muitos os pretendentes de Penélope, sedentos por riquezas e poder. Quando finalmente chega a seu destino, Odisseu enfrentará duras batalhas para recuperar a posição de rei e o seu lugar junto à Penélope.
Velha mãe das narrativas de viagem que despontaram na idade média, sobreviveram às novas ideias renascentistas, se readaptaram ao modernismo e continuam sua incursão em nossos dias, a Odisseia é uma narrativa envolvente, com episódios fantásticos.

Adaptada ao teatro e ao ecrã inúmeras vezes, a Odisseia é obra pilar, pedra de toque na literatura ocidental, e baseada nela merece destaque o filme The Odyssey (1997) de Andrei Konchalovsky, que com uma narrativa linear organiza os dados do mito e os transpõe para o imaginário contemporâneo.

Indicação bibliográfica:
HOMERO. Odisseia. Trad. Odorico Mendes; org. Antônio Medina Rodrigues, pref. Haroldo de Campos. São Paulo: Ars Poetica / EDUSP, 2000.

Um comentário:

  1. Você poderia me dizer se esse livro traduzido por Odorico Mendes é em formato de poema? E, se souber, poderia me indicar um livro da Odisseia que não seja em poema?

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