Os motivos que nos levaram a escolher o livro de Robert Stam como pedra de toque em nossos estudos de teoria do cinema não são muito diferentes daqueles que nos levaram a Amora (1973) para abrir caminho à teoria da literatura.
O professor norte-americano não só apresenta a disciplina (espaço mais acadêmico dentro dos estudos de cinema) como penetra nas teorias de forma contundente e crítica. Sem a superficialidade em que muitos manuais universitários caem, este livro dá um panorama geral (resenha os teóricos clássicos) e inovador (apresenta pensadores marginalizados pela historiografia eurocêntrica) e mostra como a teoria pode e deve ser usada na análise fílmica. Além disso, ele é grande estudioso do cinema brasileiro, incluindo também filmes nacionais em suas exemplificações. Além de ter formação em Letras e ter trabalhos sobre adaptação.
Depois de termos construído, por meio dele, uma consciência geral da problemática da teoria e sua relação com outras áreas do conhecimento (como os estudos de estética, literatura, pintura e filosofia), e tendo em conta as considerações do dicionário de Aumont e Marie sobre a disciplina, optamos por seguir, na sessão de teoria do cinema, um caminho de leituras que vai desde os textos mais clássicos e antigos, a partir da seleção dos textos fundadores feita por Ismail Xavier em A experiência do cinema, até os autores de produção mais recente.
Por outro lado, não deixaremos de ler outras figuras importantes, pois aprendemos com Stam que as diversas teorias podem ser concatenadas, não constituindo caminhos estanques sem possibilidade de reflexão comparativa, mas ferramentas que podem ser combinadas para garantir uma análise mais madura do objeto escolhido. Ponto de vista muito afim ao da Literatura Comparada, como vimos.
Este tema marca o último fundamento, e a partir daqui iremos seguir com as leituras que nos propomos a fazer ao longo desse percurso introdutório. Acreditamos que depois dessa preparação de terreno estamos preparados para enfrentar sobriamente os textos mais densos e clássicos. De todo modo, continuaremos usando este tópico para incluir postagens diversas e/ou mais gerais.
Por outro lado, não deixaremos de ler outras figuras importantes, pois aprendemos com Stam que as diversas teorias podem ser concatenadas, não constituindo caminhos estanques sem possibilidade de reflexão comparativa, mas ferramentas que podem ser combinadas para garantir uma análise mais madura do objeto escolhido. Ponto de vista muito afim ao da Literatura Comparada, como vimos.
Este tema marca o último fundamento, e a partir daqui iremos seguir com as leituras que nos propomos a fazer ao longo desse percurso introdutório. Acreditamos que depois dessa preparação de terreno estamos preparados para enfrentar sobriamente os textos mais densos e clássicos. De todo modo, continuaremos usando este tópico para incluir postagens diversas e/ou mais gerais.
Indicação bibliográfica:
STAM, Robert. Introdução à teoria do cinema. Trad. Fernando Mascarello. 2. ed. Campinas: Papirus, 2006. (Coleção Campo Imagético).
AUMONT, Jacques; MARIE, Michel. Dicionário teórico e crítico de cinema. Trad. Eloísa Araújo Ribeiro. Campinas: Papirus, 2003. (Coleção Campo Imagético).
AUMONT, Jacques; MARIE, Michel. Dicionário teórico e crítico de cinema. Trad. Eloísa Araújo Ribeiro. Campinas: Papirus, 2003. (Coleção Campo Imagético).